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quarta-feira, 13 de junho de 2012

DSTs na Gestação


                                        DSTs na Gestação 


           A mulher grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças adquiridas sexualmente.Essas transmissões podem ocorrer antes, durante ou depois do nascimento. O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a placenta.As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte (natimorto) etc.
        Alguns destes problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o qual deve incluir exames para detecção de DSTs no início da gravidez e, se necessário, repeti-los próximo ao parto. Outros problemas ainda podem ser evitados se a infecção for detectada no momento do parto.




Exames de diagnostico: 

   O teste para diagnosticar a  sífilis deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores), pois a sífilis congênita pode causar aborto e má-formação do feto, entre outros problemas. Caso o exame dê positivo, é muito importante que o tratamento seja feito com penicilina, pois este é o único remédio capaz de tratar a mãe e o bebê. O parceiro também deverá comparecer ao serviço de saúde para ser orientado e tratado, a fim de evitar a reinfecção da gestante. Todos os bebês devem realizar exame para sífilis, independentemente dos exames da mãe. Se o bebê for diagnosticado com sífilis congênita, ele precisará ficar internado por 10 dias para receber o tratamento adequado.

     Já a testagem para o HIV é recomendada no 1º e 3º trimestre da gestação. Mas, no caso de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no momento do parto, na própria maternidade, por meio do Teste Rápido para HIV. As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos para prevenir a transmissão para o feto. Recebem, também, o acompanhamento necessário durante a gestação, parto e a amamentação. Para minimizar o risco de transmissão, o recém-nascido também deve fazer uso desse mesmo medicamento por seis semanas.

Cuidados durante o parto

     Toda gestante soropositiva deve receber o AZT na veia do início do trabalho de parto até o nascimento do bebê. Para as gestantes com indicação de cesariana, o consumo de AZT deve ser de 3 horas antes da cirurgia até o nascimento.
   Durante a gestação, trabalho de parto e parto, deve ser evitado o recolhimento do sangue do cordão umbilical e de líquido amniótico, além do uso de fórceps, por exemplo. No parto normal, deve-se evitar corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus (períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais repetidos.

Recomendações pós-parto

   O recém-nascido precisa tomar o AZT xarope das primeiras duas horas de vida às próximas seis semanas. Além disso, a criança precisa fazer acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao HIV.
     Após o nascimento, a mãe não deve amamentar seu filho, pois o HIV está presente no leite materno. É orientada a suspensão da amamentação e a inibição da lactação. Portanto, o leite da mãe deve ser substituído por leite artificial. A recomendação a ser seguida é que a mãe infectada não amamente ou que o leite seja pasteurizado, cabendo ao poder público garantir alimentação artificial para estas crianças.

É de extrema importancia que você mae caso apresente alguma infecçao ou doença  que possa colocar sua vida ou a do  feto em risco faça o pre-natal corretamente pois com o mesmo é possivel manter sua gestaçao saudavel e viavel. 

Abaixo links que podem ajudar seu esclarecimento caso tenha ficado alguma duvida.

Obrigada.



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