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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Vacinação Infantil



A primeira vacina foi criada em 1796 pelo médico britânico Edward Jenner e só em 1804 foi instituída uma campanha de vacnação no Brasil contra a Varíola. A campanha de vacinação em si não foi bem recebida e muito menos informada com precisão e clareza à população, o que ocasionou uma revolta popular no Rio de Janeiro.

Estabelecida uma maior informação e explicação sobre os benefícios da vacinação, ela se tornou essencial e de suma importância, especialmente às crianças, que são mais suscetíveis à doenças e, muitas vezes, por não possuírem o sistema imunológico totalmente formado, acabam adquirindo e padecendo de doenças que em adultos não são tão agressivas.

A vacina é constituída de antígenos de um determinado vírus ou bactéria que causam doenças específicas. Este antígeno é inoculado no ser humano na vacinação, estimulando o corpo a formar anticorpos para combater a doença caso haja uma exposição à mesma.

Mas, o que são antígenos? Antígeno é o próprio vírus ou bactéria, só que atenuado laboratorialmente, de maneira que o corpo é estimulado a produzir anticorpos para combater os antígenos.


Crianças e adultos devem ser vacinadas periodicamente e para isso há o Programa Nacional de Imunizações (PNI), da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. O PNI coordena as camapnhas de vacinação com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área.

A pessoa imune é aquela que possui anticorpos específicos para um determinado agente, assim, uma pessoa vacinada adquire imunidade, mesmo que artificialmente, e a aquisição de uma imunidade contra alguma doença infecciosa contribui para menos casos da doença e assim uma possível erradicação da mesma.

A vacinação em crianças pode se dar tanto em gotas quanto injetável e devem ser aplicadas segundo o calendário a seguir:


A carteira de vacinação é algo muito importante, lá ficam anotadas todas as vacinas que a criança já tomou e serve de lembrete para saber quais as crianças ainda não tomou e normalmente segue o modelo a seguir:


Atualmente está em vigor a Campanha contra a Poliomielite (Paralisia Infantil), que se estende até o dia 06/07, onde crianças menores de 5 anos estão sendo convocadas para a vacinação. A vacina está disponível em todos os postos de saúde, pelo SUS e os pais devem apenas levar a carteira de vacinação da criança.


Todas as crianças devem ser vacinadas para não sofrerem com doenças graves que podem inclusive atentar contra a vida delas. Toda criança tem direito à saúde e bem estar, logo, a vacinação não é um dever mas um direito!





Referências:






domingo, 24 de junho de 2012

Sexo na gestação

                                                
Durante a gestação os casais passam por muitas adaptações físicas e emocionais, inclusive na sua relação sexual. O Sexo é muito bom durante toda a gravidez., fortalece os músculos do períneo que ajudam na hora do parto, deixa a mulher feliz e relaxada e aumenta a cumplicidade do casal.

Para muitos homens aparece o conflito de colocar a mesma mulher na figura de mãe e de amante. Muitas vezes ficam confusos em relação ao papel de sua mulher, sentem-se enciumados e excluídos e ao mesmo tempo tem a sensação de ser o "protetor", se afastam sexualmente dela para protegê-la e não prejudicar o bebê. Muitos acham que sua mulher grávida é uma das coisas mais atraentes que existe porém não sabem como fazer sexo com aquele barrigão na sua mulher.

Para a mulher os hormônios a deixa com sensações que diminui a vontade de fazer sexo, principalmente no primeiro trimentre. Já no segundo trimentre é comum a libido dela voltar e com mais itensidade, há uma maior sensibilidade na vagina devido a alta vascularização da região e a sensibilidade dos mamilos tambem aumenta.
No terceiro trimestre a libido da mulher tende a diminuir, há o aumento da barriga que causa desconfortos na mulher e o temor do aborto e parto prematuro, diminui a busca por atividade sexual a atenção, paciência e diálogo são fundamentais nesse período.

Durante a penetração a musculatura uterina e o saco gestacional, espécie de bolsa que abriga a criança e o líquido amniótico protegem o bebê, a bolsa d’água que o envolve funciona como amortecedor. E na entrada do útero existe o tampão mucoso, membrana que mantém o órgão fechado, livre de contaminações. O bebê também pode sentir o orgasmo materno, ao atingir o clímax o organismo da mulher libera na corrente sangüínea a endorfina, substância que gera sensação de bem-estar. Embora ele não diferencie um orgasmo de, por exemplo, um banho relaxante da mãe, o bebê também pode se sentir bem.

Algumas posiçoes são melhores porque deixam a barriga à vontade.Veja a seguir algumas sugestões que podem ser usdas durante toda a gravidez, para que o casal possa curtir esse momento com muita sedução e prazer:

Colher

É uma das posturas mais confortáveis e pode ser praticada durante toda a gestação. O encaixe é de lado e a mulher pode usar um travesseiro pequeno sob a barriga para mantê-la apoiada. A postura deixa a barriga em posição de descanso, como se fosse em um ninho a coluna se mantém em linha reta.







Sentada
Sentada de frente e sobre o parceiro, a mulher está à vontade para controlar os movimentos e a intensidade da penetração. Isso permite que ela mantenha a barriga livre, sem nenhuma pressão. Uma postura agradável e suave para toda a gestação.







 Cruz

A mulher fica deitada com as pernas flexionadas sobre o corpo do parceiro, que se encaixa nela de lado. Nessa postura, o conforto para a mulher é extremo já que além da coluna bem posicionada, ela mantém a barriga apoiada na cama em descanso.









 Armadilha da serpente

A mulher fica sentada sobre o parceiro, de frente, e ambos seguram os pés um do outro. O arranjo permite ao casal balançar, em um estimulante movimento de vai-e-vem, e deixa a barriga livre. Além disso, evita a pressão sobre o diafragma.Nessa posição, a liberdade e o conforto são maiores.







Para saber mais:


 

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Exames Pré-Natal - 2º e 3º Trimestres



O pré-natal, assistência dada à mulher que visa apoio emocional e também prevenção por meio de realização de diversos exames, é muito importante durante a gestação. Já citamos aqui os exames feitos durante o 1º trimestre de gestação e agora, falaremos um pouco a respeito dos exames do 2º e 3º trimestres. 


  • Amniocentese e biópsia de vilocorial

O exame de amniocentese é realizado apenas em gestantes com mais de 35 anos ou em gestantes com histórico de doenças cromossômicas na família. Ele é um exame invasivo no qual avalia as disfunções nos cromossomos do feto. Para sua realização é necessário coletar o líquido amniótico de dentro do útero e examinar em laboratório. Além de diagnosticar síndromes cromossômicas, esse exame também é capaz de dizer o sexo do bebê e a maturidade dos pulmões dele.
Já a biopsia vilocorial tem como objetivo diagnosticar anormalidades cromossômicas assim como o exame de amniocentese. Nesse exame é retirado, com o auxílio de uma agulha, pequenas projeções da placenta, chamadas de vilos coriais. A placenta possui o mesmo material genético do bebê, por isso podem ser analisadas. A vantagem da biopsia vilocorial é que ela pode ser realizada mais cedo, entre a 10ª e 12ª semana de gestação, enquanto a amniocentese costuma ser realizada no 2º trimestre de gestação. 


  • Translucência nucal

Esse exame tem como objetivo a identificação de problemas genéticos. Ele é indicado para gestantes abaixo dos 35 anos e que não tenham histórico familiar de doenças cromossômicas. Um ultrassom transvaginal ou abdominal mede uma dobra específica nuca do bebê e verifica a presença do osso nasal. O exame não faz o diagnóstico, ou seja, ele não oferece certeza, apenas revela um risco grande de alguma alteração. Se o médico desconfiar de algo ele pedirá um exame de amniocentese ou uma biópsia de vilocorial para confirmar.


  • Ultrassom morfológico

Mostra o bebê em detalhes. É através dele que se vê o tamanho e o peso do bebê, se sabe a idade gestacional e verifica como está o coração, a placenta e o cordão umbilical.

  • Ecocardiografia fetal

Exame indicado para mulheres com doenças cardíacas congênitas ou com algum histórico familiar de doenças cardiovasculares. O exame é feito através de um ultrassom pélvico e procura identificar sinais de má formação cardíaca.


  • Exame de sobrecarga de glicose ou teste de O Sullivan (GPD)

Através dele se avalia a presença de diabetes gestacional. O exame consiste em, primeiramente, colher sangue da gestante em jejum. Logo após, ela ingere glicose diluída e é colhido novamente o sangue.

  • Ultrassom morfológico com Doppler

Por meio deste ultrassom é possível analisar ossos, órgãos e o fluxo de sangue no bebê, no cordão umbilical e nas artérias uterinas. Através dele se detecta certa de 90% das más-formações existentes, além de verificar o desenvolvimento fetal.

  • Ultrassom rotineiro

É através do ultrassom rotineiro que se tem informações importantes sobre o progresso da gravidez. Nele verifica-se o peso do bebê, o seu desenvolvimento, a quantidade de líquido amniótico e o funcionamento da placenta. Pode se determinar também o sexo do bebê.
As ondas de ultrassom também são utilizadas em aparelhos para ouvir os batimentos cardíacos do bebê.
No final da gestação, o exame de ultrassom é essencial para acompanhar a movimentação do bebê no útero.

IMPORTANTE


Importante ressaltar que existem outros tipos de exames, alguns deles são indicados apenas para casos específicos, outros detectam doenças congênitas, infecciosas e sanguíneas. Também existem outros tipos de exames de ultrassom, o 3D e 4D, na qual mostram volume e movimento do bebê.
Em todas as consultas de pré-natal devem ser avaliados o peso da gestante, a sua pressão arterial e a altura do útero.


PARA SABER MAIS SOBRE OS EXAMES DE PRÉ-NATAL DO PRIMEIRO TRIMESTRE ACESSE: http://uspeducasaude.blogspot.com.br/2012/06/exames-pre-natal-1-trimestre.html



Bibliografia:

>> http://www.minhavida.com.br/familia/materias/1326-prenatal-conheca-os-exames-e-quando-fazelos 

>> http://brasil.babycenter.com/pregnancy/pre-natal/exames/amniocentese/ 

>> http://brasil.babycenter.com/pregnancy/pre-natal/exames/biopsa-vilo-corial/






quarta-feira, 20 de junho de 2012


GESTAÇÃO DEPOIS DOS 40 ANOS


Entenda porque especialistas apontam como um risco tanto para a mãe como para o bebê


As mulheres estão cada vez mais inseridas no mercado e o acesso a contraceptivos aumentou, por isso, muitas acabam adiando a maternidade para quando estiverem estáveis economicamente e profissionalmente. 


Atualmente, grande parte dos casais optam por ter filhos após os 35 anos, e esse período coincide com o declínio da fertilidade da mulher, ou seja, a diminuição do potencial reprodutivo, isso é consequência do envelhecimento ovariano que ocorre gradualmente e diminuindo a qualidade do óvulo. Com uma menor quantidade de óvulos (ou ovócitos no termo correto da embriologia) em bom estado para a reprodução isso acaba refletindo em taxas de gestação menores, maior incidência de aborto e de malformações.

Em mulheres com 30 anos, estima-se que a cada relação sexual em período fértil a chance de gravidez é de aproximadamente 18%, enquanto que nas mulheres acima de 40 as chances caem para 5%. A fertilização de óvulos mais envelhecidos está associada a um maior risco de alterações genéticas, por exemplo, a Síndrome de Down. “A mulher também tem mais chances de desenvolver diabetes gestacional, hipertensão e distorcia funcional, que é quando o trabalho de parto não evolui na velocidade esperada”. (Explica Gilberto da Costa Freitas, especialista em Reprodução Humana da Clínica de Reprodução Humana, de São Paulo em entrevista para o site bebe.com.br da editora Abril.)


A Gestação :

O pré-natal: As consultas são mais constantes, e os exames, são mais específicos para esse grupo.

A carteira de vacinação: Vacinação em dia é muito importante, testes de sorologia para hepatite B e C e HIV. Importante reforçar que, essa recomendação é feita para qualquer mulher de qualquer idade que planeja ter filhos. 

Tomar Ácido Fólico: para prevenir a malformação fetal, recomenda-se tomar ácido fólico pelo menos três meses antes de engravidar. A suplementação com ácido fólico previne defeitos de fechamento do tubo neural, garantindo boa formação da medula espinhal e do cérebro do bebê, o uso deve se estender até a 14ª semana de gestação. 

Mulheres com doenças crônicas, como pressão alta e diabetes precisam de uma atenção e acompanhamento especial.



Para saber mais: 


Atividade Física na Gestação: Riscos e Benefícios da Prática para Gestantes


Atividade Física na Gestação:
Riscos e Benefícios da Prática para Gestantes
 

Exercício físico na gestação
     Estima-se que cerca de 25% das mulheres grávida apresentam sintomas temporários de queixas musculoesqueléticas, principalmente as mulheres sedentárias, elas apresentam um considerável declínio do condicionamento físico durante a gravidez. Esses sintomas temporários são provocados pela mudança do centro de gravidade, rotação anterior da pelve, aumento da elasticidade ligamentar e aumento da lordose lombar. Além destes fatores naturais provocados pela gestação a falta de atividade física regular está associada a uma susceptibilidade maior a desenvolvimento de doenças durante e após a gestação. (HASS, 2005)
No início do século XX começaram a ser desenvolvidos os programas de assistência pré-natal com o intuito de romper o ciclo vicioso entre o medo, tensão e dor, e neste programa foi incluído a atividade física. A atividade física na gestação é recomendada quando não qualquer anormalidade e mediante avaliação médica especializada. As contra indicações absolutas são em caso de sangramento uterino provocado por qualquer causa, a placentação baixa, o retardo de crescimento intra-uterino e os sinais de insuficiência placentária. Durante uma gestação normal, mulheres que praticavam exercícios podem continuar a praticá-lo mas, adequando-o as prescrições específicas para gestante. As recomendações de exercício físico para gestantes variaram de acordo com o contexto socio-cultural vigentes. (LEITÃO, 2000; LIMA, 2005)
Benefícios do exercício físico na gravidez
       A prática de atividade física em gestantes auxilia na manutenção da aptidão física, na diminuição da tensão no parto e na recuperação no pós-parto. Outros benefícios da atividade física na gestante é o auxílio no retorno venoso prevenindo o aparecimento de varizes nos membros inferiores e a melhora nas condições de irrigação da placenta, além de apresentar diminuição do risco de diabetes, diminuição de complicações obstétricas, menor risco de parto prematuro, menor hospitalização e diminuição na incidência de cesárea. Com a prática de atividade física na gestação a mulher passa a suportar melhor o aumento de peso e sofrer menos com as alterações posturais decorrentes desse período. (LEITÃO, 2000;MATSUDO, 2000). Estudos também mostram que a manutenção da prática regular de exercícios físicos ou esporte apresenta fatores protetores sobre a saúde mental e emocional da mulher promovendo a melhora da auto-imagem, da sensação de bem estar, diminuição da sensação de isolamento social, diminuição da ansiedade e do stress e diminuição do risco de depressão pós parto. (HASS, 2005; MATSUDO, 2000)
Riscos do exercício físico na gravidez
Segundo estudo epidemiológico realizado por Victor Matsudo et al, 2000, mulheres grávidas que trabalham com levantamento freqüente de cargas pesadas incrementa em 20-30% o risco de parto prematuro, outro dos efeitos deletérios preocupantes está relacionado com a termo-regulação. Em estudos desenvolvidos com animais a hipertermia no início da gestação pode provocar formação no neurotubo, e a prática de atividades físicas extenuante e prolongada pode comprometer o fluxo sanguíneo uterino, podendo provocar hipóxia ou asfixia fetal. As questões éticas nas pesquisas em humanos dificultam a padronização da prescrição do exercício físico em gestantes até os dias de hoje. (LEITÃO, 2000)
 
Prescrição dos exercícios físicos
Com base nas pesquisas de Fernanda R. Lima (2005) na área de exercício e gravidez, elaborou-se as seguintes recomendações:
em grávidas ativas, manter os exercícios aeróbios em intensidade moderada durante a gravidez;
evitar treinos em frequência cardíaca acima de 140 bpm. Exercitar-se três a quatro vezes por semana por 20 a 30 minutos.
os exercícios resistidos também devem ser moderados. Evitar as contrações isométricas máximas;
evitar exercícios na posição supina;
evitar exercícios em ambientes quentes e piscinas muito aquecidas;
desde que se consuma uma quantidade adequada de calorias, exercício e amamentação são compatíveis;
interromper imediatamente a prática esportiva se surgirem sintomas como dor abdominal, cólicas, sangramento vaginal, tontura, náusea ou vômito, palpitações e distúrbios visuais;
não existe nenhum tipo específico de exercício que deva ser recomendado durante a gravidez. A grávida que se exercita deve manter a prática da mesma atividade física que executava antes da gravidez, desde que os cuidados acima sejam respeitados.(LIMA, 2005)

Referências Bibliográficas

  • LIMA, F. R., OLIVEIRA, N.: Gravidez e Exercício. Revista Brasileira de Reumatologia. v. 45, n. 3, pag. 188-190, 2005.
  • HASS, J. S., JACKSON, R. A., FUENTES, A. E., et al: Changes in the health status of women during and after pregnancy. Gen Intern Med. v. 20, pag.45-51, 2005.
  • MATSUDO, V. R., MATSUDO, S. M. M.: A Grávida. Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul. v.1, pag. 59-81, 2000.
  • LEITAO, M., BICHELS, A, et al.: Posicionamento oficial da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte: atividade física e saúde na mulher. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, vol.6, n.6, pag. 215-220, 2000.