O
termo hepatite significa inflamação (-ite) do fígado (hepato) a qual pode ter
várias causas virais, ou seja, por
vírus ( A, B,C, D,E) ou não virais (causadas por medicamentos, doenças autoimunes,
metabólicas e genéticas, álcool, substâncias tóxicas).[1]
Portanto o termo hepatite é um termo amplo que se refere a doenças com
características bem diversas. Nesta postagem pretendo trazer uma introdução com
relação apenas às hepatites virais a fim de gerar uma conscientização para a
sua existência e para a sua prevenção com comportamentos e vacinação, são
apenas estas que são transmitidas de uma pessoa para outra. Não pretendo
abordar o tema por completo, pois é muito extenso e envolve muitos fatores já
que cada letra de hepatite ( A, B,C, D,E) se refere a uma doença diferente.
Meu
interesse pelo tema surgiu quando fui tomar vacina para febre amarela e a minha
mãe e a enfermeira do posto me estimularam a tomar também a vacina para
Hepatite B novamente, considerando que agora ela é gratuita até os 29 anos e que eu já tinha tomado nos primeiros dias de vida, a enfermeira sugeriu que eu tomasse a vacina novamente como reforço. Depois
comentando com as minhas amigas e familiares fiquei sabendo que todos, assim
como eu, desconheciam a necessidade de tomar a segunda “rodada” desta vacina, por isso resolvi pesquisar mais sobre o tema e compartilhar
com vocês. Não só a vacinação é importante como também os exames de sangue e o
conhecimento dos sintomas e meios de transmissão.
observações
clique neste link se quiser mais sobre a vacinação dos bebês: http://guiadobebe.uol.com.br/vacina-hepatite-b/
este outro link mostra uma matéria de 2012 sobre a mudança da idade máxima para tomar a vacina, ou seja, fato muito recente : http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/vacina-contra-hepatite-b-passa-ser-distribuida-ate-os-29-anos.html
observações
clique neste link se quiser mais sobre a vacinação dos bebês: http://guiadobebe.uol.com.br/vacina-hepatite-b/
este outro link mostra uma matéria de 2012 sobre a mudança da idade máxima para tomar a vacina, ou seja, fato muito recente : http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/vacina-contra-hepatite-b-passa-ser-distribuida-ate-os-29-anos.html
O
grande problema das hepatites é que sua transmissão ocorre em grande escala
principalmente pelo fato de não apresentar sintomas em sua fase aguda, então a
pessoa transmite a outras sem saber que está contaminada pelo vírus. E ainda,
quando os sintomas aparecem eles são muito parecidos com o de uma gripe (fadiga,
mal-estar, náuseas, dor abdominal, anorexia e icterícia) e normalmente só
aparecem quando a doença está em estado grave. Os sintomas clássicos da ictericia ocorrem em apenas 30% ( olhos amarelos por exemplo).
Para
os profissionais de saúde é ainda mais importante pois: “As hepatites virais
estão incluídas na lista de doenças de notificação compulsória e, portanto, os
profissionais de saúde têm papel relevante na notificação e no acompanhamento
das pessoas portadoras, sintomáticas ou não. Para que possam exercer tal papel,
é necessário que esses profissionais estejam aptos a identificar casos
suspeitos, solicitar exames laboratoriais adequados e realizar o encaminhamento
dos casos indicados a serviços de referência” (A, B, C, D, E do diagnóstico para
as hepatites virais, 2009).
Muita confusão se dá quando
falamos das diversas letras das hepatites, e isso é importante, pois determina
qual o tipo de transmissão, os sintomas, e a características das doenças. Este
quadro inicia a explicação de uma forma mais clara: ( ACESSE IMAGEM NESTE link.: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/10006000639.pdf)
HEPATITE A
“É uma doença
viral aguda de transmissão fecal-oral, ou seja, pode ser transmitida por contato entre
indivíduos, pela água ou por alimentos contaminados, por mãos mal lavadas ou sujas de
fezes e por objetos que estejam contaminados pelo vírus. Geralmente, a infecção
é benigna em crianças e mais grave em adultos, mas podem ocorrer formas
fulminantes da doença, levando o indivíduo a óbito” (A B C D E das hepatites
virais para agentes comunitários de saúde, 2009). Ela está relacionada com
hábitos de higiene, saneamento básico, sendo estas as principais formas de
prevenção. [2]
A cura,
portanto ocorre na maioria das vezes por completo, sendo necessário um
tratamento específico, envolvendo inclusive repouso e dietas adequadas, com
restrição de bebidas alcoólicas, que será prescrito pelo médico. Caso tenha sido infectado uma vez, seu
organismo estará imune para se contaminar mais vezes apenas para este tipo de
hepatite, porém poderá ser contaminado novamente pelos outros tipos ( B, C, D, E).
Interessante : Veja com MAIS detalhes
como se previnir : http://www.aids.gov.br/pagina/hepatite-a
, salientando
que a vacina para este tipo só é disponível em alguns casos, também disponíveis
neste link.
HEPATITE B
Segundo o A B C D E das hepatites
virais para agentes comunitários de saúde (2009):
“ É uma doença sexualmente transmissível, mas também pode ocorrer por
meio do compartilhamento de seringas e agulhas contaminadas, colocação de
piercing, procedimentos de tatuagem e manicure/pedicure com materiais não
esterilizados, compartilhamento de utensílios e objetos de higiene contaminados
com sangue (escovas de dente, lâminas de barbear ou de depilar), acupuntura,
procedimentos médico-odontológicos, transfusão de sangue, hemoderivados e
hemodiálise sem as adequadas normas de biossegurança. A transmissão vertical -
de mãe para filho − do vírus da hepatite B pode ocorrer durante o parto, pela
exposição do recém-nascido ao sangue.
Outros líquidos orgânicos, como sêmen e secreção vaginal, podem
constituir-se fonte de infecção. Ressalta-se
que não há evidências de que o aleitamento materno aumente o risco de transmissão
da hepatite B da mãe para o bebê. Por isso, a amamentação não está
contraindicada em mães portadoras da doença, desde que seu filho receba a
vacina e a imunoglobulina, preferencialmente, nas primeiras 12 horas de vida.”
Sendo assim o aleitamento materno é indicado apenas após a criança receber estes dois itens – vacinação e
imunoglobulina.
·
Existe duas formas de manifestação – aguda e
crônica – e para cada forma o médico prescreverá um tratamento diferente.
· O importante, a saber, desta doença é que ela é mais grave que as outras, e se enquadra no conjunto de doenças sexualmente transmissíveis, porém, o bom é que existe vacina, tomada inicialmente na infância, e posteriormente na idade adulta até os 29 anos ou para profissionais do “grupo de maior vulnerabilidade (independentemente da idade) - gestantes, trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, manicures, populações indígenas, doadores de sangue, gays, lésbicas, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas, portadores de DST.” (ver mais sobre a lista deste grupo http://www.aids.gov.br/sites/default/files/page/2010/grupos_de_maior_vulnerabilidade_22484.pdf)
· O importante, a saber, desta doença é que ela é mais grave que as outras, e se enquadra no conjunto de doenças sexualmente transmissíveis, porém, o bom é que existe vacina, tomada inicialmente na infância, e posteriormente na idade adulta até os 29 anos ou para profissionais do “grupo de maior vulnerabilidade (independentemente da idade) - gestantes, trabalhadores da saúde, bombeiros, policiais, manicures, populações indígenas, doadores de sangue, gays, lésbicas, travestis e transexuais, profissionais do sexo, usuários de drogas, portadores de DST.” (ver mais sobre a lista deste grupo http://www.aids.gov.br/sites/default/files/page/2010/grupos_de_maior_vulnerabilidade_22484.pdf)
O ministério da saúde vem
realizado diversas campanhas que utilizei como referência, assim como diversos
folhetos e cartazes que nos chamam a atenção:
CLIQUE NESTE LINK para ver o primeiro folder : http://bvsms.saude.gov.br/bvs/Cartazes/grandes/Cartaz_Hepatite.pdf
· Observação: No caso do link acima, o foco é na hepatite B, que é considerada com uma das mais graves e que tem vacinação disponível até os 29 anos pelo SUS. Este link resume as situações em que as vacinas são oferecidas pelo SUS: http://www.aids.gov.br/pagina/vacina-hepatites
CLIQUE NESTE LINK para ver o primeiro folder : http://bvsms.saude.gov.br/bvs/Cartazes/grandes/Cartaz_Hepatite.pdf
· Observação: No caso do link acima, o foco é na hepatite B, que é considerada com uma das mais graves e que tem vacinação disponível até os 29 anos pelo SUS. Este link resume as situações em que as vacinas são oferecidas pelo SUS: http://www.aids.gov.br/pagina/vacina-hepatites
“ A Organização Mundial da Saúde
estima que existam cerca de 325 milhões de portadores crônicos da hepatite B e
170 milhões da hepatite C no mundo, com cerca de dois a três milhões
respectivamente em nosso País. A maioria das pessoas desconhece sua condição sorológica,
agravando ainda mais a cadeia de transmissão da infecção. Ampliar a testagem
sorológica para as hepatites virais é estratégia fundamental para equacionar
esta situação, além de propiciar a detecção precoce de portadores, permitindo o
acesso às medidas para a manutenção da saúde dos possíveis casos” (Manual de aconselhamento em hepatites
virais, 2005).
Mesmo que estes dados sejam de 2005 é
importante saber que não apenas a vacinação é uma medida fundamental, mas
também importante é a realização de exames de sangue periódicos, de preferência todo ano.
Já que esta doença é silenciosa e que também tem um período de incubação, isso
significa que você pode estar infectado, mas ainda não ter manifestado a
doença, e esta não aparecerá no exame de sangue ( Janela Imunológica) , por isso é importante que este seja sempre refeito.
HEPATITE C
“ A transmissão da hepatite C
ocorre principalmente pelo sangue. Indivíduos que receberam transfusão de sangue
e/ou hemoderivados antes de 1993, quando ainda não era realizada a triagem sorológica,
podem ter a doença. Nesse caso, recomenda-se que os indivíduos procurem as
Unidades Básicas de Saúde para maiores esclarecimentos.As outras formas de
transmissão são semelhantes às da hepatite B; porém, a via sexual e a vertical
são menos frequentes” (A B C D E das hepatites virais para agentes comunitários
de saúde, 2009).
É uma “ doença infecciosa viral,
contagiosa, causada pelo vírus da hepatite C (HCV), conhecido anteriormente por hepatite Não A
Não B, quando era responsável por 90% dos casos de hepatite transmitida por
transfusão de sangue sem agente etiológico reconhecido. O agente etiológico é um vírus RNA,
da família flaviviridae, podendo apresentar-se como uma infecção assintomática ou
sintomática. Em média 80% das pessoas que se infectam não conseguem eliminar o vírus,
evoluindo para formas crônicas. Os restantes 20% conseguem eliminá-lo dentro de
um período de seis meses do início da infecção” (Manual de aconselhamento em
hepatites virais, 2005).
Como não existe vacinação para
este tipo é muito importante sabermos as formas de transmissão e prevenção que
estão resumidamente explicadas neste
link : http://www.aids.gov.br/pagina/hepatite-c.
HEPATITE D
“Só terão hepatite D aquelas
pessoas que já estão infectadas pelo vírus da hepatite B. Sua transmissão é igual à das hepatites B e
C. No Brasil, essa doença é mais comum
na Região Amazônica “(A B C D E das hepatites virais para agentes comunitários
de saúde, 2009). Sendo assim as precauções para evitá-la são as mesmas que a
da hepatite B.
HEPATITE E
“ Sua transmissão assemelha-se à da hepatite A. É
fecal-oral, ocorrendo principalmente pela água e alimentos contaminados, por dejetos humanos e de
animais. A sua disseminação está relacionada à infraestrutura de saneamento básico e a
aspectos ligados às condições de higiene praticadas. No Brasil, é uma doença
rara, sendo comumente encontrada em países da Ásia e África “ (A B C D E das
hepatites virais para agentes comunitários de saúde, 2009).
ATENÇÃO/ RESUMOS E MAIS..:
Para evitar as hepatites A e E :
·
“Lavar as mãos após ir ao banheiro, trocar fraldas
e antes de comer ou preparar alimentos;
·
Lavar bem, com água tratada, clorada ou fervida,
os alimentos que são consumidos crus;
·
Cozinhar bem os alimentos antes de consumi-los,
principalmente mariscos e frutos do mar;
·
Lavar adequadamente pratos, copos, talheres e
mamadeiras;
·
Orientar creches, pré-escolas, lanchonetes,
restaurantes e instituições fechadas para a adoção de medidas rigorosas de
higiene, tal como a desinfecção de objetos, bancadas e chão utilizando
hipoclorito de sódio a 2,5% ou água sanitária;
·
Evitar a
construção de fossas próximas a poços e nascentes de rios, para não comprometer
o lençol d’água que alimenta o poço. Deve-se respeitar, por medidas de
segurança, a distância mínima de 15 metros entre o poço e a fossa do tipo seca
e de 45 metros, para os demais focos de contaminação, como chiqueiros, estábulos,
valões de esgoto, galerias de infiltração e outros;
·
Não tomar banho ou brincar perto de valões,
riachos, chafarizes, enchentes ou próximo de onde haja esgoto a céu aberto;
·
Caso haja algum doente com hepatite A em casa,
utilizar hipoclorito de sódio ou água sanitária ao lavar o banheiro” (A B C D E
das hepatites virais para agentes comunitários de saúde, 2009).
·
Obs.: veja neste link se quiser saber mais como tratar sua água :
pg.18 http://www.aids.gov.br/sites/default/files/publicacao/2010/hepatites_cartilha_acs_pdf_11074.pdf
Para evitar as hepatites B,C e D:
·
Usar sempre camisinha nas relações sexuais;
·
Exigir material esterilizado ou descartável nos
consultórios médicos, dontológicos, acupuntura;
·
Exigir material esterilizado ou descartável nas
barbearias e nos salões de manicure/ pedicure. O ideal é que cada pessoa tenha o
seu kit de manicure/pedicure, composto de: tesourinha, alicate, cortador de
unha, lixa de unha, lixa de pé, empurrador/espátula, escovinha e toalha;
·
Exigir material esterilizado ou descartável nos
locais de realização de tatuagens e colocação de piercings;
·
Não compartilhar escovas de dente, lâminas de
barbear ou de depilar;
·
Não
compartilhar equipamentos para uso de drogas (agulhas, seringas, cachimbos ou
canudos);
·
Não compartilhar agulhas ou seringas, em outras
situações;
·
Buscar
atendimento médico se apresentar qualquer sinal ou sintoma da doença ou em caso
de exposição a alguma situação de transmissão das hepatites virais” (A B C D E
das hepatites virais para agentes comunitários de saúde, 2009).
CURIOSIDADES ....
Voce sabia que?
Voce sabia que?
“O Brasil, reconhecendo a
magnitude das hepatites virais no país e no mundo, apresentou
à Organização Mundial da Saúde
(OMS), durante a 63ª Assembléia Mundial da Saúde
realizada em 2010, uma proposta
de reconhecimento do impacto desses agravos. Foi
aprovada, portanto, uma resolução
que estabeleceu
o dia 28 de julho como o Dia Mundial
de Luta contra as Hepatites Virais”
( boletim epidemiológico, 2010).
Esta com dúvida sobre outras vacinas ?
acesse o calendário de vacinas por faxia etária
https://web.sanofi-aventis.com.br/VacinasPasteur/site/calendarios-de-vacinas/
Esta com dúvida sobre outras vacinas ?
acesse o calendário de vacinas por faxia etária
https://web.sanofi-aventis.com.br/VacinasPasteur/site/calendarios-de-vacinas/
LINKS:
( matéria
com informações complementares e adicionais sobre a função do fígado)
Mais folhetos do Ministério da
Saúde :
Referências *Com comentários*
·
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. A B C D E das hepatites virais para agentes
comunitários de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais. − Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 60 p. : il. − (Série F.
Comunicação e Educação em Saúde). (este documento é uma cartilha resumida, destinada à
agentes comunitárias, de fácil leitura, e com informações muito claras e é um
dos documentos mais recentes.)
·
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Departamento de DST,
Aids e Hepatites Virais. ABCDE do diagnóstico para as hepatites virais / Ministério da
Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de DST, Aids e Hepatites
Virais. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 24 p. : il. – (Série A. Normas
e Manuais Técnicos) ( este arquivo é destinado a profissionais que
trabalharão com identificação dos marcadores sorológicos das hepatites, porém,
por ser curto, traz um resumo claro de cada hepatite, com base nas outras
publicações do ministério).
·
Brasil. Ministério da Saúde. Boletim Epidemiológico – Hepatites Virais -
ano 1 – n.01, 2010 acesso em: http://www.aids.gov.br/sites/default/files/boletim_hepatites_final.pdf
( este site
contém diversos dados estatísticos do Brasil sobre a distribuição dessa doença
em homens, mulheres, casais, etc. )
· Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de
Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual de aconselhamento em hepatites
virais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento
de Vigilância Epidemiológica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2005. 52 p. –
(Série A. Normas e Manuais Técnicos). ( Este arquivo é mais completo e traz um conteúdo complementar
interessante voltado para o aconselhamento na área).
[1]
“As hepatites virais são
causadas por vírus hepatotrópicos designados por letras do alfabeto (vírus A,
vírus B, vírus C, vírus D e vírus E). “
(A, B, C, D, E do diagnóstico para as hepatites virais, 2009).
[2] Também
relacionada com alguns hábitos sexuais como “ a prática sexual oral-anal
(anilingus), por meio do contato da mucosa da boca de uma pessoa com o ânus de outra portadora da
infecção aguda da hepatite A. A prática dígito-anal-oral pode ser uma via de transmissão”
porém
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