A mulher
grávida pode transmitir para o seu filho (transmissão vertical) várias doenças
adquiridas sexualmente.Essas transmissões podem ocorrer antes, durante ou depois
do nascimento. O vírus HIV e o treponema (agente da sífilis), por exemplo, podem infectar o
feto ainda no interior do útero, em razão da sua capacidade de atravessar a
placenta.As consequências para o bebê podem ser graves: conjuntivite, pneumonia, sepsis
neonatal, cegueira, surdez, meningite, hepatite, baixo peso ao nascer, morte
(natimorto) etc.
Alguns destes
problemas podem ser evitados se a mãe faz acompanhamento pré-natal de rotina, o
qual deve incluir exames para detecção de DSTs no início da gravidez e, se
necessário, repeti-los próximo ao parto. Outros problemas ainda podem ser
evitados se a infecção for detectada no momento do parto.
Exames de diagnostico:
O teste
para diagnosticar a sífilis deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre
da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores),
pois a sífilis congênita pode causar aborto e má-formação do feto, entre outros
problemas. Caso o exame dê positivo, é muito importante que o tratamento seja
feito com penicilina, pois este é o único remédio capaz de tratar a mãe e o
bebê. O parceiro também deverá comparecer ao serviço de saúde para ser
orientado e tratado, a fim de evitar a reinfecção da gestante. Todos os bebês
devem realizar exame para sífilis, independentemente dos exames da mãe. Se o
bebê for diagnosticado com sífilis congênita, ele precisará ficar internado por
10 dias para receber o tratamento adequado.
Já a testagem para o HIV é recomendada no 1º e 3º trimestre da gestação. Mas, no caso
de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no
momento do parto, na própria maternidade, por meio do Teste Rápido para HIV. As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de
tratamento com os medicamentos para prevenir a transmissão para o feto.
Recebem, também, o acompanhamento necessário durante a gestação, parto e a amamentação. Para minimizar o risco de transmissão, o recém-nascido também deve fazer uso desse mesmo medicamento por seis semanas.
Cuidados durante o
parto
Toda gestante soropositiva deve receber o AZT na veia do início do trabalho de
parto até o nascimento do bebê. Para as gestantes com indicação de cesariana, o
consumo de AZT deve ser de 3 horas antes da cirurgia até o nascimento.
Durante a gestação,
trabalho de parto e parto, deve ser evitado o recolhimento do sangue do
cordão umbilical e de líquido amniótico, além do uso de fórceps, por exemplo.
No parto normal, deve-se evitar corte cirúrgico feito entre a vagina e o ânus
(períneo) e o trabalho de parto deve ser monitorado usando gráfico de
acompanhamento da evolução (partograma), evitando toques vaginais repetidos.
Recomendações pós-parto
O recém-nascido precisa tomar o AZT xarope das
primeiras duas horas de vida às próximas seis semanas. Além disso, a criança
precisa fazer acompanhamento em serviço de referência para crianças expostas ao
HIV.
Após o
nascimento, a mãe não deve amamentar seu filho, pois o HIV está presente no
leite materno. É orientada a suspensão da amamentação e a inibição da lactação.
Portanto, o leite da mãe deve ser
substituído por leite artificial. A recomendação a ser seguida é que a mãe infectada não
amamente ou que o leite seja
pasteurizado, cabendo ao poder público garantir alimentação artificial para estas crianças.
É de extrema importancia que você mae caso apresente alguma infecçao ou doença que possa colocar sua vida ou a do feto em risco faça o pre-natal corretamente pois com o mesmo é possivel manter sua gestaçao saudavel e viavel.
É de extrema importancia que você mae caso apresente alguma infecçao ou doença que possa colocar sua vida ou a do feto em risco faça o pre-natal corretamente pois com o mesmo é possivel manter sua gestaçao saudavel e viavel.
Abaixo links que podem ajudar seu esclarecimento caso tenha ficado alguma duvida.
Obrigada.
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